CEIMAS – Centro Internacional de Mandala, Arte e Simbolismo CEIMAS – Centro Internacional de Mandala, Arte e Simbolismo

Percursos com
Mandalas

Veja dois exemplos de percursos com mandala

V. é um adolescente de 14 anos, estudante, boa saúde.

Queixa principal:

  • Passando por um momento de conflitos.
  • Sentindo-se perdido.
  • Buscando separar o que é dele e o que é do outro.
  • Enfrentando desafios, como a mudança de colégio que gerou uma insegurança grande.

Terra

V. relata que ao olhar para esta imagem percebe certa confusão, e que em alguns momentos ela lembra uma bola de vôlei, danificada. Faz a relação com a mistura de sentimentos e pensamentos que existem dentro dele. Relata que se sentiu leve e em paz expressando suas emoções.

Olho

V. verbaliza que sente como se esse “olho” estivesse observando-o, o que ele pensa e sente. Traz a sensação de peso, e ele atribui esse peso à ansiedade. Ao olhar para a imagem sente que existe felicidade, mesmo que não perceptível.

Embora existam núcleos de tensão e ansiedade expressos nesta imagem, é importante observar o quanto a ordem interna começa a se estabelecer. Já ocorreu o surgimento do centro.

Símbolo

V. comenta que essa mandala dá uma sensação de leveza, traz certa descontração e um sentimento feliz. Diz também que depois que começou a desenhar mandalas se sente mais leve, mais solto.

Podemos observar que nesta mandala a consciência inicia um processo de purificação. Traz aspectos luminosos para consciência.

Roda gigante

(3 mandalas depois da ‘Símbolo’)

V. se refere a essa Mandala como “Roda Gigante”, pois passa para ele uma sensação de alegria, e de que a vida tem um movimento de estar lá em cima, estar lá embaixo. O que traz para V. um alívio muito grande. V. se dá conta pela primeira vez que altos e baixos na vida fazem parte de um movimento único.

Brasil

(7 mandalas depois da ‘Roda Gigante’)

V. comenta que não teve a intenção de desenhar nada que lembrasse o Brasil, foi usando as cores que vieram à mente e quando viu o resultado associou ao Brasil, que remete a alegria do povo, natureza, água, barco, mapas, praias, sol, floresta, felicidade. V. afirma que está muito diferente de quando iniciou o trabalho com as mandalas, sempre comenta que se sente mais calmo e relaxado. Quando está desenhando, diz que tem uma sensação muito gostosa, como se o corpo estivesse tão leve que pudesse flutuar. Encontramos nessa mandala cores, traços e limites que indicam uma ordem interna.

Conclusão

Da primeira mandala (Terra) para a última (Brasil), a consciência percorreu um caminho para estabelecer contornos e limites que diminuíssem os sintomas de ansiedade e angustia. É interessante observarmos o nome dado à última mandala – “Brasil”, um país com limites e fronteiras geográficas bem delimitados.

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